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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Coleta Seletiva - Conscientização


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Estratégias de Conscientização

As estratégias para implementação de ações e programas de Educação Socioambiental estão agrupadas em quatro conjuntos: estratégias gerais, estratégias do setor empresarial, estratégias do poder público e estratégias direcionadas aos catadores. Trecho da Plataforma de Educação Socioambiental do Programa Coleta Seletiva Solidária do instituto Polis de março 2003 disponível em http://www.polis.org.br/obras/arquivo_213.pdf


Estratégias gerais

• Elaborar um glossário para unificar conceitos básicos e terminologias;

• Formar, capacitar e valorizar os profissionais e agentes multiplicadores envolvidos nos programas educativos, nos diversos setores da sociedade e do governo;

• Priorizar a capacitação dos participantes das iniciativas já existentes de coleta seletiva solidária;

• Realizar gincanas, olimpíadas, feiras culturais, oficinas de artesanato e arte;

• Elaborar campanhas e materiais para divulgação (folhetos, cartazes etc.);

• Organizar fóruns de discussão, cursos de capacitação, seminários, debates, eventos culturais; desenvolver material educativo e a abordagem porta-a-porta etc.;

• Organizar visitas monitoradas a centros, associações e cooperativas de triagem e de compostagem, a aterros sanitários e a outras unidades de aproveitamento e tratamento de resíduos;

• Definir estratégias educativas de médio e de longo prazo;

• Estimular ações que inibam o descarte ilegal;

• Articular as iniciativas já existentes e difundir experiências de educação socioambiental;

• Realizar planejamento estratégico participativo com gestão compartilhada, para garantir a implementação das ações educativas;

• Obter o apoio da mídia, sobretudo da televisão, salientando a importância de seu comprometimento com a educação;

• Formular propostas para a Política Nacional de Resíduos Sólidos, de forma a responsabilizar os geradores de resíduos.


Estratégias do setor empresarial

• Estimular parcerias entre empresas e catadores para a gestão de resíduos sólidos com educação socioambiental;

• Fornecer infra-estrutura para a implantação de Postos de Entrega Voluntária — PEVs de materiais recicláveis e contratar catadores para atuar como educadores nesses postos;

• Apoiar programas públicos de formação de agentes socioambientais;

• Apoiar programas e ações educativas na esfera civil, coordenados por atores da sociedade, não vinculados a interesses de mercado, através da criação de um fundo empresarial e de outras modalidades de captação de recursos;

• Promover eventos segmentados para pequenas, médias e grandes empresas, para estimular o engajamento com o Programa Coleta Seletiva Solidária;

• Participar efetivamente da educação socioambiental na sua comunidade, envolvendo os funcionários das empresas;

• Estimular as empresas a realizarem pesquisas sobre o ciclo de vida de seus produtos;

• Criar um fórum de associações e de sindicatos patronais para o fomento de sistemas de coleta seletiva solidária e de outras ações de educação socioambiental;

• Incentivar as empresas para o desenvolvimento de programas e ações de educação voltadas para os três Rs e para a inclusão social dos catadores;

• Ser exemplo na destinação final de seus materiais e divulgar informações sobre a reciclabilidade desses materiais;

• Desenvolver discussões junto ao setor empresarial sobre as Políticas Nacional, Estadual e Municipal de Resíduos Sólidos;

• Contribuir de forma efetiva, criando espaços de discussão, na elaboração das Políticas Nacional, Estadual e Municipal de Resíduos Sólidos;

• Implantar um programa de coleta seletiva nas empresas que envolva associações e cooperativas de catadores;

• Divulgar instrumentos que habilitem as empresas como instituições social e ambientalmente responsáveis;

• Divulgar mensagens de conteúdo educativo, nos produtos, voltadas à economia solidária e à sustentabilidade ambiental;

• Engajar as empresas na reciclagem dos produtos fabricados;

• Engajar as empresas no desenvolvimento de pesquisas sobre o ciclo de vida dos produtos, que possam ser utilizadas para eventual redefinição de procedimentos e práticas produtivas;

• Desenvolver um debate público no meio empresarial para divulgação da Plataforma de Educação Socioambiental do Programa Coleta Seletiva Solidária.



Estratégias do poder público

• Implementar programas de capacitação para educadores da rede pública municipal e estadual;

• Articular o conteúdo do Programa de Educação Socioambiental da Prefeitura com o do Governo do Estado;

• Garantir recursos públicos para fazer diagnóstico participativo;

• Criar e integrar conselhos de representantes das Subprefeituras, e instrumentalizá- las para a educação socioambiental através dos planos regionais;

• Promover diálogo permanente entre as Subprefeituras, visando à implantação, difusão e acompanhamento dos programas educativos;

• Participar da elaboração das Políticas Nacional, Estadual e Municipal de Resíduos Sólidos;

• Utilizar espaços públicos para atividades de educação socioambiental;

• Desburocratizar o sistema licitatório dos órgãos públicos;

• Estimular e integrar os diversos setores do poder público na implementação de programas educativos;

• Incorporar programas de educação socioambiental nos Planos Regionais das Subprefeituras (planos diretores regionais);

• Incorporar informações sobre sistemas de coleta seletiva solidária em materiais informativos sobre meio ambiente e nas contas de água e de luz;

• Desenvolver parcerias com empresas privadas e com universidades para a formação dos educadores da Secretaria Municipal de Educação e de outros órgãos públicos;

• Articular um fórum de discussão entre as três esferas de governo, para a discussão das Políticas Nacional, Estadual e Municipal de resíduos sólidos;

• Capacitar técnicos do poder público municipal e estadual para os programas educativos;

• Contratar ONGs e cooperativas de catadores pela Secretaria de Serviços e Obras e/ou Secretaria de Desenvolvimento do Trabalho e Solidariedade para formação de catadores;

• Contratar bolsistas do programa social da Secretaria de Desenvolvimento do Trabalho e Solidariedade para a divulgação porta-a-porta do Programa de Coleta Seletiva Solidária e das atividades educativas;

• Envolver as entidades, ONGs, associações ambientalistas na divulgação das propostas da Plataforma de Educação Socioambiental do Programa Coleta Seletiva Solidária;

• Atuar em rede com o comércio, com as Subprefeituras de São Paulo e com a sociedade civil, nos locais onde haverá centrais de coleta seletiva solidária;

• Garantir a execução de programas educativos em todas as secretarias da Prefeitura e criar uma coordenação intersecretarial para implementar os programas de educação socioambiental na Prefeitura de São Paulo;

• Integrar outras atividades e programas das secretarias, relacionados com a questão.Estratégias para implementação de ações e programas de Educação Socioambiental
Estratégias dos catadores e catadoras
 • Promover a conscientização e a valorização do catador;

• Elaborar plano de educação socioambiental tendo como referência exemplos concretos da atuação dos catadores e de suas associações e cooperativas;

• Promover troca de experiências entre as organizações dos catadores, para a valorização profissional, através de cursos de capacitação, de visitas a empresas recicladoras, entre outras;

• Criar equipes, nas cooperativas e associações, para a formação dos catadores;

• Desenvolver cursos de diversificação da coleta seletiva e de reaproveitamento de materiais sob a forma de arte e artesanato, para ampliar os ganhos dos catadores;

• Estimular a sensibilização da população sobre os benefícios sociais e ambientais da coleta seletiva, capacitando-a, através de ação porta-a-porta dos catadores;

• Explicar a cadeia produtiva, o ciclo de vida dos produtos e as possibilidades que os materiais oferecem;

• Desenvolver processos de formação, em diversas competências, dos catadores que fazem triagem, para atuarem simultaneamente como educadores, agentes ambientais e profissionais de reciclagem;

• Promover a criação de espaços nos centros de triagem e nas cooperativas de catadores, para receber a população.

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